Nova Olinda FM
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Regras para cadastramento escolha de Cursos da Plataforma Freire em 10 passos
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Cloud Computing ou Computação em Nuvem
Utilização de diversar aplicações computacionais através da internet independente da plataforma, como se fossem instaladas em máquina local. A grande vantagem dessa tendência seria em relação ao pagamento de licenças de softwares proprietários. Visto que em muitos casos o google docs pode ser o substituto do pacote office da Microsoft ou do Broffice de código aberto. Tarefas como planilhas de calculos, documentos em doc, e apresentações pode facilmente ser feitos através desse aplicativo, o melhor . . . com custo zero. Diversas empresas apostam nessa tendência, oferecendo serviços tanto em hospedagem de arquivos como em recursos computacionais. Isso mostra que cada vez mais nossos computadores torna-se terminais burros. gerando uma econômia de energia satistária para pequenas, médias e grandes empresas. Quanto maior o processamento maior o gasto de energia. Com adoção da computação em nuvem empresas poderão optar por máquinas mais modestas. Dia 22 de Novembro a Gigante da Internet Google apresenta seu sistema operacional O Crhomium OS. Evidentemente não será o sistema operacional dos designer ou editores de video, porém, segundo promessas da própria empresa atenderá com satisfatórios resultados a residências e a escritorios que utilizam navegação de internet e aplicativos para escritório. Diversos serviços estão sendo criandos. O serviço Skydrive da MS, é uma prova viva a empresa também se preocupa em desenvolver sistema para acompanhar a nova tendência. Apesar que eu aposto todas minhas fichas no Open Source.Se você quiser se aprofundar mais no tema e entender melhor o que seria Computação em Nuvem veja no site do infowester.
Segue link aqui
domingo, 22 de novembro de 2009
Sistema Operacional Chrome OS: agora é oficial
Foi oficializado nesta quinta-feira (19/11) o que era forte rumor: o Google lançará o sistema operacional Chrome OS, que tem a intenção de bater de frente com os rivais Windows, da Microsoft, além das inúmeras distribuições Linux para o mercado de netbooks.
O código é totalmente aberto. Desenvolvedores do mundo inteiro terão liberdade para trabalhar com as mesmas ferramentas dos profissionais da gigante da internet. O sistema operacional é baseado no Chromium, mesma estrutura utilizada no desenvolvimento do navegador Chrome.
Ainda não existem versões de testes ou equipamentos que trazem o novo sistema operacional. Mas em breve, os programadores poderão baixar o Chrome OS para estudá-lo, propor modificações ou criar suas próprias versões. O lançamento final, mesmo, só ocorrerá daqui 1 ano.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Hackers e Crackers . . . Existem Diferença ?
Muito se tem discutido a respeito dessa dúvida. Afinal existem diferenças entre Hacker e Cracker ?
Com base em teorias e estudos levantados ao longo dos meu 15 anos de experiência em informática, confirmo que sim.
O termo hacker passou a ser utilizado a muito tempo, quando em campeonato de corte de lenha vencia aquele que cortasse mais rapido e com maior precisão, sendo que na sequencia de seu ato explicava aos demais como conseguia tal proesa. Em muitos casos um grupo de trabalhadores de madeira passavam a utilizar a tecnica até então nova. Esse fato se deu principalmente na Escocia, onde o trabalho de lenhador prevalece até hoje.
Pensando dessa maneira (sobre os lenhadores) podemos citar nomes como Linus Torvalds ( criador do kernel do Linux),o multi-milionário Bill Gates ( criador e proprietário do windows), Steven Jobs maior acionista da Apple ( Empresa fabricante do Iphone e Macintosh ), o co-inventor da tecnologia USB Ajay Bhatt; seriam eles os verdadeiros hackers.
Bill Gates (windows) | Linus Torvalds (Linux) | Steven Jobs (Macintosh) |
O ato de hackear seria melhor entendido como pessoas que possuem paixão e se habilitam a fazer cada vez melhor algo que de certa forma facilita a vida das pessoas. Poderiamos até dizer que Einstain poderia ser hacker da fisica, pois desempenho seu papel mediante a tal ciência. Alberto Santos Dumont seria o hacker da aviação e outros mais que seria infinita a lista. Muitos desses acima citados fizeram por prazer e fama, outros por fama e dinheiro, porém o objetivo de ajudar ficou explicito.
Hacker nos dias atuais virou profissão. Diversas empresas que possuem um parque tecnologico avançado contratam “experts” em segurança de rede para bloquearem possiveis ataques de crackers. O roubo de informações ou por puro prazer em invandir e destruir tem causado grandes prejuizos a empresas de médio e grande porte. Existem até escolas de hackers que formam adolescentes para atuarem nessa área. Podemos citar a HACKERTEENS, uma empresa que trabalha acima de tudo a ética de seus alunos.
Por outro lado encontramos pessoas com muito dominio de informática, profundo conhecedor de rede e também aqueles que são mestres em Engenharia Social (Kevin Mitnick), que nada mais é que habilidade em fraudar e enganar pessoas. Estou falando justamente dos crackers. Na verdade possuem muitas habilidades, visto que apenas pensam em si mesmo, em sidar bem. Milhares senão milhões de números de cartões de crédito são roubados e utilizados para ações criminosas.
Kevin Pousem | Mark Abenie | Vladimir Levin |
O que podemos perceber é que a sociedade não sabe diferencia-los, todo aquele que possuem um conhecimento acima do normal é considerado hacker e o destaque maior sempre é para aquele que comete delitos virtuais. Esse fato ocorre devido a Super Produções de Hollywood e a Media em geral, que em reportagens não fazem questão de diferenciar. Com essa atitude, hacker de verdade se sentem ofendidos em ser comparados com criminosos. Na galeria acima podemos observar figuras interessantes no cenário virtual. Darei aqui apenas um exemplo. O garoto da primeira foto Kevin Pousem que em 1990 a Rádio KIIS-FM, de Los Angeles, Califórnia, EUA, estava oferecendo um Porsche para o autor da centésima segunda chamada telefônica do dia. Kevin Assumiu o controle de todas as ligações feitas e levou o ambicioso prêmio. Mais tarde, foi preso por invadir computadores operados por agentes do FBI. A vida de Poulsen inspirou jornalista Jon Littman a escrever o livro "The Watching".
Ler faz bem, se informe mais. clique aqui
By André Luiz
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Internet comemora 40 anos em meio a novos desafios
Há 40 anos, em 29 de outubro de 1969, uma equipe de engenheiros americanos coordenada pelo professor Leonard Kleinrock enviou a primeira mensagem entre dois computadores, que estavam em locais diferentes, dentro da rede Arpanet. O fato marcou o nascimento da internet, um fenômeno social mundial que revolucionou, e continua revolucionando, as comunicações, a educação, a economia e o entretenimento, levando a dramáticas mudanças em nossas vidas.
Kleinrock, para quem hoje a internet está apenas na sua adolescência, estava longe de imaginar os fenômenos sociais que nasceriam com a sua criação, como Facebook, Twitter ou YouTube. E muito menos o que ele chama de "lado negro" da web.
Nesta quinta-feira, ao lado dos principais especialistas em internet nos Estados Unidos, Kleinrock estará comemorando a data em um evento especial na Universidade da Califórnia, em Los Angeles.
Os dados trocados entre os dois computadores, um localizado no laboratório de Kleinrock na Ucla e outro na Universidade de Standford, eram pequenos e insignificantes, mas prepararam o terreno para a rede interuniversidades Arpanet, que cresceria e tornaria possível o surgimento da hoje indispensável internet.
A Arpanet começou como um projeto do Departamento de Defesa dos Estados Unidos e os pequisadores e engenheiros foram contratados pelo governo americano com o objetivo de facilitar a troca de dados entre os órgãos de pesquisa governamentais.
Mas o próprio governo norte-americano, que financiou as primeiras pesquisas, não se envolveu muito com a internet e deixou que os engenheiros promovessem a idéia de uma rede aberta, com trocas livres de informações.
Porém a internet, tem viciado milhões de adolescentes no mundo. Os sites sociais como Orkut, Facebook, Twitter, tem trazido milhares de problemas a famílias no mundo inteiro. Jovens chegam a ficar mais de 15 horas diante do computador, privando-se do mundo real. Isso acarreta diversos problemas tanto da ordem física como mental. Os transtornos podem ser verificados nas salas de aula, problemas que vão desde dificuldade de concentração até irritação com transtorno psicóticos. Países com população elevado como a China já criaram serviços especializados no tratamento dessa dependência, pois, são considerados viciados cuja dependência causa principalmente o afastamento da família e formação de personalidade bem alheia a sua realidade.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Cuidado com sofware pirata !!!
Com a popularização dos computadores, na qual a cada dia que passa fica mais acessível, graças ao uso do software livre. Empresas estão podendo baratear o custo implementando sistemas operacionais de código aberto o que para muitas pessoas é viavél. Porém o fato é que ao chegarem em casa e se depararem com um sistema totalmente diferente do que tiveram acesso em cursos ou até mesmo na casa de um amigo, entregam seus equipamentos na mão de terceiros que muitas vezes não estão habilitados a fazer as devidas modificações. Não se dão o trabalho nem ao menos que usar por algum tempo para tentar uma aproximação com o novo, que em muita ocasiões cumpri tarefas melhor do que sistemas proprietários. A exemplo disso, não podemos comparar a navegação na internet rodando sobre um Ubuntu com firefox em relação a um Internet Explorer 7. Até então se conhece Firefox no Windows XP. Mais seria justo consigo mesmo pagar por um equipamento e instalar no mesmo um sistema pirata, na qual não se sabe que tipo de modificação foi feita ou se até mesmo contenha códigos maliciosos embutidos. Também quero deixar claro que a multa por uso de sistemas operacionais piratas chega a ser 3000 vezes o valor do sistema e pena de até 2 anos de reclusão. Veja então se vale a pena instalar pirata ou usar open source. Departamentos públicos que ainda insistem em utilizar softwares piratas correm serio riscos de fiscalização. Muitas vezes estações apenas utilizam pacotes de escritório e internet, seria interessante nesses casos implementação de um open sources e capacitação de funcionários. A diminuição de manutenção diminuiria consideravelmente, pois, a frequência de vírus em open source é bem menor, por não ser um sistema auto executavel infecção por pragas se torna menos frequente.
By Andre Luiz
Msn: andre_videos@hotmail.com
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
LINUX - Um mercado em constante crescimento
A Procuradoria-Geral do Estado do Ceará migrou todas as suas estações de trabalho para Software Livre. São quase 400 desktops utilizando a distribuição linux OpenSuse, enquanto nos servidores foi adotado o Suse Linux Enterprise Server 10. Outras autarquias do governo também estão fazendo o mesmo.
A partir deste ano, todos os softwares desenvolvidos para o governo federal terão que seguir a Demoiselle, plataforma que padroniza processos e códigos de sistemas. Foi desenvolvida em software livre e, portanto, os sistemas a serem comprados ou especialmente desenvolvidos também deverão seguir a prática.
O Banco do Brasil dispõe de um orçamento para TI de aproximadamente R$ 1,3 bilhão neste ano. O banco vai aplicar recursos para implantação de software livre em todos os seus caixas de autoatendimento (ATMs) e já havia implantando software livre nas agências e em outros sistemas.
As prefeituras brasileiras contarão com novos softwares livres voltados à melhoria dos serviços municipais. É que duas soluções desenvolvidas pelos municípios de Bagé, no Rio Grande do Sul, e Fortaleza, no Ceará, se tornarão um bem público disponível livremente na internet. O lançamento dos softwares, denominados Marcas e Sinais e Sistema de Atendimento, respectivamente, foi feito em Porto Alegre, no 10º Fórum Internacional de Software Público (Fisl 10).
O Sistema Operacional da Inclusão Digital no Brasil atinge 2 milhões de cópias. A empresa Insigne Software conseguiu atingir esta marca graças à sua participação entre os principais agentes do programa Computador para Todos, programa governamental introduzido no Brasil para garantir à maioria da população o acesso à compra de PCs populares.
Fonte - TI Inside
Não é novidade que dinheiro e software livre podem andar juntos. Apenas nos últimos três meses, a popular Red Hat faturou US$ 174,4 milhões. A Novell faturou US$ 216 milhões no mesmo período.
Mas não é preciso ir tão longe para comprovar a eficiência do modelo de negócios baseado em código aberto. A gaúcha Solis, de Lajeado, fechou seu segundo ano de atuação em 2008, com R$ 1,3 milhão em caixa e deve crescer 25% neste ano.
O mercado de software livre está aquecido e com cada vez mais oportunidades. E oportunidade é irmã do preparo e da competência. E, portanto, gostaria que você pensasse seriamente em certificar-se em Linux.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Maioria dos professores brasileiros não navega na internet nem usa correio eletrônico
O computador e a internet são hoje importantes ferramentas para auxiliar na educação de crianças e jovens. Apesar disso, a maioria dos professores brasileiros não usa correio eletrônico (59,6%), não navega na internet (58,4%) nem se diverte com seu computador (53,9%).
Esses dados, que mostram uma oportunidade de atuação para os investidores sociais privados, foram revelados pela pesquisa O Perfil dos Professores Brasileiros: o que fazem, o que pensam, o que almejam..., realizada pela Unesco, em parceria com o Instituto Paulo Montenegro, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e o Ministério da Educação, e publicada pela Editora Moderna. O levantamento identificou que as condições de trabalho e a situação social dos docentes devem ser urgentemente melhoradas.
Foram entrevistados 5.000 profissionais do ensino fundamental e médio de escolas públicas e particulares dos 27 estados brasileiros. Os dados sobre uso da internet fazem parte do item “Participação dos professores em eventos e atividades culturais”, do capítulo “Perfil dos Professores”, e traz também números sobre freqüência a museus e teatros, participação em seminários de especialização, leitura de jornais e revistas e preferências culturais, entre outros. A pesquisa completa pode ser comprada pelo site da Unesco.
Para Sérgio Mindlin, diretor-presidente da Fundação Telefônica – que atua nas áreas de educação e inclusão digital –, a situação poderia ser pior. “As informações são muito alentadoras, se comparadas com os dados da população brasileira. Sabe-se que não mais de 10% têm acesso à internet e ao e-mail. Portanto, se cerca de 40% dos professores usam correio eletrônico e navegam na rede mundial de computadores, vê-se que é um grupo diferenciado.”
Por que os outros 60% não usam? Para Mindlin, entre os principais obstáculos estão o custo do computador para compra individual, o ainda baixo número de escolas que têm salas de informática e o acesso restrito a esses espaços, quando existem. Mas o mais importante é a falta de uma capacitação inicial para que os docentes percam o medo da tecnologia e usem as ferramentas disponíveis.
O site EducaRede tem como objetivo quebrar o gelo entre os professores e a tecnologia. Iniciativa da Fundação Telefônica, do Cenpec (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária), da Fundação Vanzolini e do provedor Terra, ele leva os docentes que nunca utilizaram a internet e o correio eletrônico a utilizá-los na preparação de suas aulas.
Entre os serviços oferecidos estão treinamentos pela internet, material de apoio para projetos educacionais, indicações de sites da área, fórum de debates, intercâmbio entre escolas, notícias, dicas de utilização do computador (glossário de termos, segurança, operação de softwares etc.) e uma biblioteca com dezenas de títulos eletrônicos.
“Uma oficina de quatro horas de duração, como O EducaRede vai à Escola, é suficiente para estimular o uso. Verificamos que professores que passaram por essa oficina continuam usando o portal meses após a realização. Em paralelo, as questões de infra-estrutura devem ser resolvidas, preferencialmente, no espaço da própria escola, com investimento público em computadores e conexão à internet”, afirma Mindlin.
Formação – De acordo com a pesquisa da Unesco, os professores enxergam a educação principalmente para formar cidadãos conscientes (72,2%) e desenvolver a criatividade e o espírito crítico (60,5%). “O pressuposto da educação para o desenvolvimento da cidadania se instala com muita força a partir dos anos 80 e aparece como recomendação nas orientações em documentos oficiais a partir dessa época, como é o caso da Proposta Curricular para o Ensino Fundamental, de 1985, e dos Parâmetros Curriculares Nacionais, elaborados de 1997 a 2002”, comentam Maria do Carmo Brant de Carvalho, coordenadora geral do Cenpec, e a pedagoga Maria Amábile, que atuou na gestão nacional da política de educação entre 1995 e 2003.
Porém, no que diz respeito às práticas pedagógicas vivenciadas na maioria das escolas, ainda predominam modelos tradicionais, o que evidencia uma certa contradição entre o que se deseja e o que se realiza. Não é por acaso que uma das recomendações da pesquisa da Unesco é investir na valorização e na formação continuada dos professores.
“Uma análise crítica dos resultados do Saeb (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica), por exemplo, nos mostra que, na média, os alunos brasileiros mal sabem ler, escrever e fazer as quatro operações matemáticas, condições básicas para se chegar às finalidades declaradas pelos professores. Isto se deve à baixa qualidade do ensino, que não só parece ser insuficiente para desenvolver as habilidades mais básicas nos alunos, como também dificilmente consegue desafiá-los o suficientemente para desenvolver a consciência crítica e a criatividade”, avalia Ilona Becskeházy, diretora executiva da Fundação Lemann e conselheira do GIFE.
Muitas empresas, institutos e fundações já trabalham para reverter este quadro, promovendo reconhecimento público dos docentes que se dedicam a criar experiências inovadoras dentro da sala de aula, como é o caso do Prêmio Professor Nota 10, da Fundação Victor Civita, do Prêmio Incentivo à Educação Fundamental, da Fundação Bunge, e do Prêmio Qualidade na Educação Infantil, da Fundação Orsa, entre outros. Além disso, um grande número de organizações do terceiro setor investe em programas para formação continuada. Na rede GIFE, por exemplo, 42% dos associados desenvolvem programas e projetos voltados para os professores.
“É fundamental continuar a propor políticas educacionais que atinjam os docentes em larga escala e que promovam seu desenvolvimento profissional, instrumentalizado-os para construírem, na prática, aquilo que está claro na mente e no desejo de muitos”, afirmam Maria do Carmo e Maria Amábile.
Ambiente de trabalho – De um modo geral, os professores concordam com as idéias de aumentar o tempo e as possibilidades de trabalho em equipe com outros colegas, tanto em sala de aula como fora dela (87,6%), e favorecer a concentração da carga horária dos docentes em apenas um estabelecimento (86,7%).
Para Maria do Carmo e Maria Amábile, as reivindicações apresentadas são históricas e muitas delas já estão contempladas nos planos de carreira e salário. Elas citam o exemplo da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, onde há jornadas de 36 horas semanais distribuídas em 25 horas de trabalho com alunos e 11 horas de trabalho pedagógico coletivo.
Elas ressaltam a importância da integração do trabalho pedagógico coletivo na rotina dos professores. “Muitas vezes a ausência de propostas consistentes acabam por minar o interesse dos docentes. Com isto, o pagamento que recebem passa a ser interpretado com um adicional no salário e não um compromisso a ser cumprido. Nessas condições, muitos professores assumem outras atividades profissionais, sobrecarregando suas jornadas de trabalho”, afirma.
Mesmo diante de tantas dificuldades, os professores não pensam em abandonar a carreira. Segundo a pesquisa da Unesco, apenas 10,7% declaram ter a intenção de se dedicar a outra profissão. Mais da metade (50,2%) declara que sua principal aspiração profissional para os próximos anos é permanecer na função atual, na mesma ou em outra instituição de ensino.
Para Maria do Carmo e Maria Amábile, isso se dá por vários fatores. Entre eles, elas citam a estabilidade, já que a maioria dos professores atua na rede pública de ensino e é efetivada por meio de concursos, e o fato de grande parte dos docentes ser formada por mulheres. “A flexibilidade na jornada de trabalho, de três ou quatro horas diárias que podem ser pela manhã, tarde ou noite, favorece conciliar a vida profissional com a pessoal.”
Mas elas destacam o fator mais importante: a formação essencialmente humanista dos professores. “Isso os leva a cultivarem princípios de valorização do ser humano. Valores éticos e ideais de poderem contribuir com a formação digna da conduta humana que, por sua vez, são princípios e valores que estão na base da educação escolar.”
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
A tecnologia a serviço da educação
A toda momento, novas tecnologias estão sendo desenvolvidas permitindo que o professor use na sala de aula de diversas formas e cada vez mais, os recursos da internet para fazer pesquisas e tornando sua altamente aula interativa.
Um dos inúmeros recursos que tem contribuido para tornar as aulas mais dinâmicas e participativas é a lousa digital. É uma pena que a Secretaria da Educação de São Paulo não tenha jamais avaliado o potencial deste recurso e implantado, ao menos em termos de um projeto piloto, este tipo de recurso. A SEE/SP tem pecado por falta de objetividade na área das novas tecnologias. Fica repetindo e batendo na teclas dos computadores. Agora a intenção é fazer das salas ambiente um tipo de Lan House. Aquelas há muito foram canibalizadas, destroçadas e roubadas e o acesso à Internet, vangloriado pelos escalões políticos, não passa de uma piada , pois nem a Prodesp e, muito menos a Telefônica, dão conta dos seus serviços e contratos e, nem por, isto são rigorosamente cobradas.
fonte: Revista Época (edição 437)
Tânica Nogueira
domingo, 14 de junho de 2009
Paulo Freire nos preconizava uma educação libertadora onde era abominada a relação de poder e dominação instaurados pela escola tradicional. Nesta nova ação educativa libertadora, deveria existir uma relação de troca horizontal entre educador e educando exigindo-se nesta troca, atitude de transformação da realidade conhecida. É por isso, que a educação libertadora é acima de tudo uma educação conscientizadora, na medida em que além de conhecer a realidade, busca-se transformá-la.
Nesta direção, não consigo ver outra possibilidade senão o Linux para a escola! Pensar a educação sob a ótica de Paulo Freire nos remete diretamente ao universo do software livre. O que é mais gritante neste universo senão a liberdade de fugir da opressão do software proprietário; permitir a transformação da realidade dos códigos abertos; a relação de cooperação que se estabelece entre as comunidades desenvolvedoras de Linux; e acima de tudo, o que não é mais gritante do que a ação conscientizadora que este movimento nos permite em relação à inclusão digital, e porque não ressaltar a responsabilidade social de cada cidadão.
Com o Linux somos sujeitos no processo de criação; somos atores principais se assim nos aventurarmos. Segundo Paulo Freire é essa relação dialética onde educadores e educandos que se fazem sujeitos do seu processo, que devemos encontrar nas práticas pedagógicas desejáveis para uma escola transformadora, bem como encontramos na caminhada do software livre.
Aqui surge uma nova ordem. Não estou mais falando de detalhes técnicos de como o Linux é melhor; não estou apenas falando de que vantagens econômicas eu terei, não estou falando apenas de uma postura comprometida com a responsabilidade social e inclusão digital; estou falando sim de uma possibilidade de prática pedagógica fundamentada e amparada em um discurso epistemológico legítimo. Um olhar dentro do viés pedagógico de um mundo que até então eram comandos; configurações, instalações, etc, etc. É o Linux como caminho para qualificar e possibilitar uma nova escola, um novo aluno, um novo homem.
Publicado no Site Viva o Linux: www.vivaolinux.com.br
Por: Jacqueline Aguiar
Especialista em Informática Educativa Assessora Pedagógica de Informática Educativa na Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Prorrogada consulta pública sobre projeto que fortalece centros de acesso à internet
A consulta pública na internet sobre o Projeto Nacional de Apoio a Telecentros foi prorrogada até o dia 10 de junho.
A iniciativa pretende ajudar na implantação de dois a três mil novos telecentros e fortalecer de cinco a dez mil unidades já existentes no país.
Estão em consulta pública a proposta preliminar do projeto, uma minuta de chamada para adesão de iniciativas responsáveis por telecentros a serem apoiados e uma minuta de edital para a seleção de entidades que ofertarão atividades de formação a monitores que atuam nesses locais.
São considerados telecentros espaços sem fins lucrativos de acesso público e gratuito às Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs), com computadores conectados à Internet, disponíveis para múltiplos usos, incluindo navegação livre.
O Projeto Nacional de Apoio a Telecentros visa ampliar a inclusão digital junto à população que ainda não dispõe de renda para aquisição de um computador e dos serviços de conexão à internet. O apoio do Governo Federal consistirá no oferecimento de conexão, computadores, bolsas de auxílio financeiro a jovens monitores e formação de monitores bolsistas e não-bolsistas para atuar nos telecentros.
As contribuições e sugestões para o Projeto Nacional de Apoio a Telecentros devem ser encaminhadas preferencialmente por meio do formulário eletrônico disponível na consulta relativa a seus documentos, no endereço Internet http://www.governoeletronico.gov.br/consulta-publica.
Também serão também consideradas as manifestações encaminhadas por carta, fax ou correio eletrônico encaminhadas para o seguinte endereço: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, Esplanada dos Ministérios, Bloco C, sala 300, CEP: 70046-900 - Brasília - DF. Fax: (0xx61) 3322-4410, Correio Eletrônico: telecentros@planejamento.gov.br
São responsáveis pela coordenação geral do Projeto Nacional de Apoio aos Telecentros os Ministérios das Comunicações, da Ciência e Tecnologia e do Planejamento, sendo este último o responsável pela coordenação executiva.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
O computador em sala de aula: quando, como e para que
Quando se discute a introdução de computadores na educação, emergem freqüentemente perguntas sobre qual seria a real utilidade de tais recursos em atividades didático-pedagógicas.
Cada resposta unívoca a este propósito parece livre de fundamento, uma vez que as aplicações deste tipo de instrumento no campo educativo são várias: dependem, entre outras coisas, do contexto no qual se opera, da capacidade criativa do professor, do software disponível e, sobretudo, dos objetivos que se desejam alcançar.
Mesmo porque, como recurso instrumental, as experiências didáticas demonstram que o computador pode ser introduzido em praticamente todas as áreas do currículo escolar e em qualquer momento do processo ensino-aprendizagem desde que adequadamente programado.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Governo promete dois mil novos telecentros
O projeto será tocado pelo Ministério do Planejamento, que abriu inscrições para que prefeituras de todo o Brasil solicitem telecentros em suas cidades. A ideia é que as administrações municipais ofereçam o espaço físico e o Ministério atue na compra de computadores, mobiliário e infraestrutura de TI para fazer as redes funcionarem.
O programa conta com R$ 120 milhões em caixa e, segundo o Ministério, vai privilegiar a construção de telecentros em regiões que não possuem banda larga com fácil acesso.
Terão preferência pequenos municípios do Amazonas ou do interior do Nordeste e na periferia de grandes cidades, como Rio, São Paulo ou Salvador. A expectativa da pasta é inaugurar os novos telecentros ainda este ano. O Ministério estima que cada novo telecentro custará, em média, R$ 22 mil ao Governo Federal. Nestes locais, o uso da web é livre e gratuito.
Fonte: Felipe Zmoginski, de INFO Online
quarta-feira, 20 de maio de 2009
ter medo ou raiva do computador
Porém com alunos cada vez mais
informatizados, qual será o futuro da
Educação ?!!!!
O computador tem provocado uma revolução na educação por causa de sua capacidade de "ensinar". As possibilidades de implantação de novas técnicas de ensino são praticamente ilimitadas e contamos, hoje, com o custo financeiro relativamente baixo para implantar e manter laboratórios de computadores, cada vez mais demandados tanto por pais quanto por alunos.
Tudo isso causa insegurança nos professores, que num primeiro momento temem sua substituição por máquinas e programas capazes de cumprir o papel antes reservado para o ser humano. Mas o computador pode realmente provocar uma mudança no paradigma pedagógico e pôr em risco a sobrevivência profissional daqueles que concebem a educação como uma simples operação de transferência de conhecimentos do mestre para o aluno.
No paradigma instrucionista, o uso do computador na educação consistiria simplesmente na informatização dos meios tradicionais de instrução. "No entanto, o computador pode enriquecer ambientes de aprendizagem onde o aluno, interagindo com os objetos desse ambiente, tem chance de construir o seu conhecimento". Aí está a grande "sacada" do uso do computador. Uma reviravolta que muda o foco de ensino do instrucionismo para o construcionismo, muitas vezes sem que haja uma declaração teórico-pedagógica explícita.
As Visões Céticas e Otimistas da Informática em Educação
Visão Cética
Se as escolas não tem carteiras, giz nem merenda e o professor ganha uma miséria, como falar em computador?
Ora, se as escolas chegaram a este ponto, não foi por causa de gastos com equipamentos, sejam eles de informática ou não. O fato é que se elas não se modernizarem, acentuarão o hiato existente entre a "idade" dos métodos de ensino e a "idade" de seus alunos. Ou seja, elas continuarão no século 18, enquanto os alunos vivem no século 21.
Os céticos também argumentam que haveria uma desumanização com o uso da máquina, com a eliminação do contato entre o aluno e o professor.
Mais uma vez, encontramos um argumento frágil contra o uso da informática. O aluno de fato somente irá prescindir do contato com o professor se este se restringir (como classicamente o faz) a transmitir informações e conhecimentos. Os céticos, por sinal, estão presos a este modelo instrucionista e temem, portanto, a perda do papel tradicional do professor.
Não se pretende, tampouco, que um aluno permaneça 10 ou 12 horas diante de um computador. Portanto, a desumanização informática tem a mesma probabilidade de ocorrer como em qualquer uso exagerado de aparatos tecnológicos, como televisão, música etc.
Visão Otimista
Como o otimismo é gerado por razões pouco fundamentadas, é provável que ele venha acompanhado de grandes frustrações:
- modismo: outros países e escolas já dispõem dos equipamentos. Isso causa erros no sistema educacional. É preciso critério, senso crítico. As soluções não devem ser meramente copiadas;
- o computador fará parte de nossa vida e a escola deve lidar com essa tecnologia. Muitas escolas introduzem o computador como disciplina curricular, dissociada de sua utilização em outras perspectivas e disciplinas. Usamos o telefone sem necessariamente sabermos princípios de telefonia.
- o computador é um meio didático. De fato, ele apresenta facilidade para simular fenômenos e animação. No entanto, esse enfoque leva a uma sub-utilização como ferramenta de aprendizagem.
- Qual a diferença entre notebook e netbook?
- Navegando pela Internet, vi alguns usuários tipicamente com algumas dúvidas com relação à um termo famoso nos dias de hoje. Aproveitando um gancho do site-fonte, hoje em dia vemos muitas novidades na áreas dos netbooks, termo esse popularizado principalmente pelo nosso clássico Asus Eee PC, que fez o "boom" na categoria. Com netbooks para lá e para cá, não há um usuário que saiba dizer que notebooks e netbooks, que ao falar praticamente soltam os mesmos sons, são dois tipos de dispositivos diferentes. Mas o que significa na prática a diferença entre os dois? E o que a mídia vende dos dois conceitos?
Vale lembrar que, desde o início da explosão dos netbooks, ora por vezes erroneamente considerados "subnotebooks", as empresas deixaram claro que tratam-se de coisas diferentes. Mas agora vamos às diferenças: netbooks são dispositivos que possuem por objetivo primário te levar à Internet, ou seja, eles nunca substituirão os velhos notebooks. Esses últimos já possuem por tarefa serem sistemas para uso portátil geral, com alto poder de processamento, placas de vídeo poderosas e hardware em geral mais potente, para então ter uma maior capacidade multimídia (visualizar vídeos, etc) e de trabalho (fazer documentos, planilhas, abrir programas específicos), e em alguns casos, ser voltado para jogos; mas uma coisa é certa: são voltados para serem multi-tarefas. Os netbooks, por sua vez, são em maioria aparelhos de baixo custo e altamente portáteis, feitos para se fazer uma tarefa simples por vez.
Normalmente, quem tem um notebook acaba comprando um netbook, para tarefas mais simples e que não exigem muito da máquina. Quando saem para ir até a faculdade e anotarem alguns dados das aulas, e acessar a Internet, levam o netbook. Quando vão viajar, e querem algo mais completo, acabam levando o notebook.
E os subnotebooks? Embora hoje mais distantes, estes são projetados para serem completos e multi-tarefas também, contudo, mais compactos, de menor preço e menos potentes, em geral atingindo a camada de menor poder aquisitivo da população; mas não são tão simples e focados num determinado fim quanto os netbooks।